O potencial da biodiversidade na Amazônia ainda não conquistou investimentos proporcionais à sua riqueza. O que deveria ser o primeiro grande passo nessa direção, a Construção do Centro de Biotecnologia, continua travado. A obra, da Zona Franca, se arrasta por conta de um impasse envolvendo as empreiteiras Comage e Sólida. A inauguração, adiada algumas vezes, está prevista agora para abril de 2002. Seu objetivo é fazer pesquisas que possibilitem e estimulem o desenvolvimento de bioindústrias capazes de explorar a matéria-prima que a natureza pôs no Amazonas. O centro integra o Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade da Amazônia, que envolve cientistas e pesquisadores, setor privado, governo federal e estaduais, controlado pela Secretaria de Coordenação da Amazônia, que faz parte do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é detectar princípios ativos que apresentem potencial para utilização industrial, ou seja, transformar as riquezas naturais da região em matéria-prima para industrialização, movimentando indústria e comércio. (Valor especial/Amaonas/F2, 03/08)