Regras mais rígidas para o manejo da floresta amazônica, em vigor desde 1994, após a regulamentação do Código Florestal, provocaram queda de oferta de madeira no mercado. O Estado do Amazonas, que já chegou a cortar 1,5 milhão de metros cúbicos anuais de madeira entre 1981 e 1985, hoje não ultrapassa 300 mil metros cúbicos/ano, segundo dados do Ibama. Atualmente, a aprovação de um Plano de Manejo Florestal Sustentável exige participação de um engenheiro florestal e a definição do local de exploração, que pode ser vetado pelo Ibama. Mas o custo do projeto é alto. É preciso gastar entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, sem contar o Estudo de Impacto Ambiental, exigido no Amazonas. O ciclo do corte exige um período de recomposição à floresta de cerca de 20 anos. (Valor especial/Amazonas/F2, 02/09)