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2005-04-29
A última região preservada da Baía de Guanabara, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, foi atingida na quarta-feira (27) por milhares de litros de óleo diesel. O óleo foi despejado no Rio Caceribu após o descarrilhamento de um trem de carga na altura de Porto das Caixas, em Itaboraí. O tombamento de sete vagões do trem ocorreu no final da madrugada de terça-feira (26/04), quando 60 mil litros de óleo atingiram o Caceribu, um dos rios mais bem conservados entre os que desembocam na Baía. Segundo a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), o acidente ferroviário causou um desastre ecológico na região. Técnicos da Feema não descartam a possibilidade de ocorrer uma grande mortandade de peixes na área e manguezais já foram atingidos.

A APA de Guapimirim tem a maior área contínua de manguezais do estado do rio de Janeiro. Para punir a empresa ferroviária que opera na linha, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), o governo do estado já aplicou duas multas. A Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) estipulou em R$ 4 milhões o valor da multa pelo derramamento do óleo. A Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) multou a FCA em R$ 1 milhão porque um manancial de água foi atingido.

O chefe da APA de Guapimirim, Breno Herrera, disse que os técnicos estão tendo muito trabalho pra conter a mancha de óleo diesel. Ele criticou a qualidade e a quantidade do material de contenção cedido pela FCA. – Estamos com o risco de rios paralelos ao Caceribu serem atingidos pela mancha - disse. As equipes conseguiram retirar parte do combustível que não vazou dos vagões. O trabalho é considerado de risco, pois existe a possibilidade dos vagões se romperem, provocando o derramamento de mais óleo.

O carregamento de 420 mil litros tinha saído da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e seria levado para Campos. A FCA demorou mais de quatro horas para avisar as autoridades. O óleo escorreu por valas, moradores passaram mal e foram atendidos em uma ambulância. A FCA transferiu 21 pessoas de suas casas para um hotel. – Estamos praticamente abandonados. Não recebemos orientação - disse a professora Maria A. S. e Castro, 41, que mora em frente à linha do trem.

Em nota divulgada no dia 27, a FCA negou que os moradores estejam sendo tratados com descaso. Segundo a empresa, os órgãos competentes avaliaram que não há necessidade de remoção das famílias do local e estão realizando visitas domiciliares para encontrar pessoas que tenham passado mal depois do vazamento. A FCA diz ainda que deslocou cem homens para ajudar na limpeza da área. (JB 28/04)

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