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2001-09-04
Uma rede científica se estrutura para investigar o comportamento do mercúrio em dois delicados e complexos biomas: a Amazônia e o Pantanal Mato-grossense. Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro do Meio ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançou o Programa Mercúrio (Promer), que objetiva monitorar o metal nestas duas regiões. A base de dados que será formada vai ajudar a definir futuras políticas de gestão ambiental. No Brasil, o Promer é o primeiro programa de monitoramento de poluentes desenvolvido com articulação nacional. Ele se vale das estruturas já instaladas nas regiões para a coleta de dados - universidades, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Departamento Nacional de Política Mineral (DNPM), Instituto Evandro Chagas, Eletrobrás e Eletronorte - e o suporte técnico de laboratórios de referência na determinação de mercúrio, como os da Universidade de Brasília (UnB), Unicamp e UFRJ. Esta rede de monitoramento vai levantar, prioritariamente, os dados nas áreas consideradas críticas porque têm reservas de ouro e têm ou já tiveram atividades garimpeiras. Na Amazônia, serão acompanhadas as bacias dos rios Tapajós, Madeira, Xingu e Negro e os reservatórios de Curuá-Una, Samuel, Tucuruí e Balbina. A outra região prioritária é o Pantanal Mato-grossense. Além da análise do ar, água, solo e sedimentos, vai ser incluído o monitoramento do mercúrio nos peixes e no cabelo, principalmente dos ribeirinhos. O químico Antônio Carneiro Barbosa, da diretoria de Licenciamento e Controle Ambiental do Ibama, explica porque os peixes são importantes para se entender como é o ciclo biogeoquímico completo do metal. A forma mais comum de contaminação do mercúrio na natureza é na forma metálica, nos garimpos. É perigoso e tem o efeito de uma bomba-relógio, por ser cumulativo, explica. Mas quando o mercúrio contamina os mananciais e chega ao peixe, ele passa para a forma orgânica, que é mais tóxica. O perigo para a saúde humana aumenta quando ele se alimenta, principalmente de peixes piscívoros - os que se alimentam de peixe, aumentando o grau de contaminação. Entre os peixes carnívoros, há muitas espécies usadas largamente na culinária regional, como tucunaré, piranha, traíra, filhote (piraíba), pirarara e os surubins (pintados). É por isso que os ribeirinhos, que fazem uso quase diário destes peixes, correm os maiores riscos. Várias pesquisas feitas ao longo da década de 90 detectaram a presença de mercúrio em níveis acima do tolerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em peixes piscívoros da Amazônia e Pantanal e nos cabelos de ribeirinhos, entre eles alguns indígenas, da Amazônia. O programa está orçado em R$ 1,07 milhão e entre as fontes está previsto o financiamento do CNPq, do Ibama, Organização Panamericana de Saúde e Agência Nacional das Águas (ANA). (GM/Mato Grosso/ http://www.investnews.net/)

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