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2005-04-27
Uma nova praga preocupa os campos do Rio Grande do Sul. É uma erva invasora conhecida pelo nome de capim annoni 2. Segundo estimativas, a erva ocupa em todo o Estado cerca de um milhão de hectares e já está invadindo os campos do Uruguai e Argentina. O alerta foi feito nessa segunda-feira (25) pelo ambientalista e engenheiro agrônomo Sebastião Pinheiro, que realizou uma palestra durante reunião da Câmara Técnica Permanente de Agroindústria e Agropecuária do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), em Porto Alegre. O evento fez parte também da inauguração da semana que comemora os 34 anos da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan).

A situação começa a ficar muito preocupante, principalmente porque quem deveria resolver o problema não age, explica o ambientalista. A empresa Monsanto, destaca Pinheiro, possui sua própria solução, que é vender um herbicida específico para secar o capim. - É necessário usar quatro litros de veneno por hectare - continua. - Isso representa um total de quatro milhões de litros despejados sobre o solo do Rio Grande anualmente. Essa solução não nos interessa. A extinção tem que se dar basicamente com manejo, políticas públicas, consciência e educação.

O capim, segundo Sebastião Pinheiro, recebeu esse nome porque foi introduzido no Rio Grande do Sul, nos anos 60, na Fazenda Annoni, por Ernesto Annoni. Ele foi importado de Zâmbia, na África. O grande problema, segundo o ambientalista e engenheiro agrônomo, é que não foi feito nenhum tipo de estudo para a liberação das sementes do capim. Enquanto isso, o capim proliferava-se rapidamente. Em 1974 ocupava quase 20 mil hectares e, em 1997, já eram 500 mil hectares, segundo informações do pesquisador Rogério Coelho, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O capim annoni 2 destrói a vegetação vizinha por alelopatia, isto é, liberando substâncias químicas no solo. Funciona como um herbicida, pois inibe a germinação e o crescimento de outras forrageiras, convertendo-se em monocultura, de acordo com o especialista. (Eco Agência, 26/04)

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