Descartada toxina em palmito
2005-04-26
A Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde descartou ontem a presença da toxina que provoca botulismo nas 20 amostras de três marcas de palmito analisadas. Segundo a presidente da fundação, Iara Cardoso, as análises feitas nos produtos das marcas Golden Palm, Luana e Anela não detectaram ambiente favorável à existência da bactéria que causa o botulismo. As mostras agora seguem para uma análise mais detalhada para verificar a possibilidade de os produtos estarem contaminados com outro tipo de toxina. A verificação será feita no Laboratório Central do Estado.
A desconfiança de que o palmito estivesse contaminado com a toxina do botulismo surgiu quando uma mulher, moradora de Porto Alegre, foi internada no Hospital de Clínicas com sintomas semelhantes aos provocados pela intoxicação. Ontem, ela foi transferida da CTI para um quarto do Hospital de Clínicas. Diante das suspeitas, a Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul fez um alerta aos consumidores e retirou as três marcas do mercado. Os produtos haviam sido indicados pela mulher doente e por um homem que chegou a ser atendido no Hospital de Clínicas, mas teve a suspeita de botulismo descartada. A supeita de contaminação causou uma retração de 50% nas vendas do produto no Estado. A estimativa é de produtores. (ZH, 26/04)