O impasse em torno do Lixão da Caturrita em Santa Maria prossegue. Não houve acordo na audiência de conciliação proposta pelo juiz da 1ª Vara Cível de Santa Maria, Régis Bertolini. Na sessão, o procurador do município, Pedrinho Bortoluzzi, que ressaltou que nos últimos dez anos a área passou por melhorias, propôs a criação de duas células de aterro no ponto atual, para onde seriam levados os resíduos. Em um prazo de dez meses até um ano, o lixão seria deixado em condições. Já a procuradora da instituição, Mara Suzana Frey Silva, discordou e reiterou o pedido de interdição do local.

O juiz Régis Bertolini afirmou que, a partir de agora, analisará a ação civil pública movida pela instituição, sem informar quando haverá decisão. A Fepam alegou precariedade nas condições do depósito, que recebe 160 toneladas/dia de resíduos produzidos em Santa Maria. Na ação, a instituição solicita a interdição da área, que estaria ameaçada de colapso estrutural, e afirma que a prefeitura teria descumprido três termos de compromisso ambiental, assinados com a fundação em 1998, 1990 e 2002, todos relativos ao depósito. (CP, 21/04)