Congresso dos EUA questiona produção de etanol
2005-04-20
O etanol produzido à base de milho está a cada dia sendo bombeado para mais e mais tanques a cada ano, e senadores ligados a produtores rurais e a maioria dos governos estaduais querem um fluxo ainda maior. Eles dizem que um aumento da taxa de energia puxada pelos republicanos através do Congresso, nesta semana, não vai longe a ponto de forçar a substituição do petróleo estrangeiro, mas há uma esperança para o etanol.
A legislação requer que as refinarias utilizem 5 bilhões de galões de etanol produzido a partir de milho até o ano 2012, cerca de 20% a mais do que as expectativas de produção da indústria para este ano.
Mas os governos de 30 Estados, em uma carta recente ao presidente Bush e a membros do Congresso, pediram urgência aos legisladores para ampliar os requerimentos para 8 bilhões de galões por ano e estabelecer subsídios e outros meios de apoio federal para fontes de etanol não provenientes apenas de milho, incluindo desde certos tipos de madeira e mesmo lixo.
O aumento das importações de petróleo constitui o maior risco para a segurança econômica da nação, segundo escreveram os governadores, acrescentando que a expansão do etanol poderia ser a mais segura e barata para mitigar esses riscos. O transporte conta para mais da metade da demanda dos Estados Unidos por petróleo, cerca de 56%. Esta porção ,porém, tende a aumentar para mais de 60% até 2012.
As taxas foram introduzidas pelo Senado e pela Câmara dos Representantes na semana passada, conclamando as refinarias a usarem 8 bilhões de galões de etanol como aditivo de gasolina a cada ano. Quase todo o etanol agora vem da produção de milho. Um mandato federal das refinarias mais do que duplica este uso pelos próximos sete anos.
Uma coalizão de produtores rurais, produtores de petróleo e ambientalistas geralmente concorda que as refinarias usem mais etanol como aditivo da gasolina, substituindo o metil- tércio butil éter, MTBE, que está sendo extinto desse uso por seu potencial contaminante da água. (ABCNews, 19/4)