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2001-09-04
A experiência recente (de menos de dez anos) da agricultura orgânica na Europa pode se tornar um modelo para o mundo, especialmente porque ajuda a preservar a biodiversidade e permite produtividade que não perde para as práticas agrícolas de uso intensivo do solo. O agrônomo Ludwig Pulschen, também professor da Universidade de Giessen, na Alemanha, é fazendeiro no município de Flensburg, acredita que o modelo da Revolução Verde - uso intensivo de pesticidas e culturas rotativas, que teve inicio nos anos 70 - está com os dias contados. Mas o processo da mudança não será rápido, acredita ele. Um dos principais problemas da maior parte dos modelos agrícolas adotados no mundo é a concentração da produção em poucas espécies (falta de biodiversidade). Atualmente, arroz, trigo, milho e batata respondem por 50% da produção mundial de alimentos. Além disto, das 250 milhões de plantas conhecidas em todo o mundo, apenas 3 mil são usadas na agricultura e, destas, somente 150 tem alguma importância econômica. Pulschen assinala como um dos problemas críticos, a falta de cuidados com o solo, especialmente no Terceiro Mundo. Queimadas, salinização e desflorestamento são alguns deles. A salinização, explica, ocorre muito em países africanos, nos quais é necessário gastar muita água não apenas para irrigar culturas, mas para corrigir problemas de excesso de sais (carbonatos) que, num horizonte de 20 anos, por exemplo, podem tornar o solo completamente árido. De acordo com o professor, a erosão atinge atualmente 24 bilhões de toneladas de terras. Pulschen, porém, não considera de todo negativa a ocupação intensiva da terra, pois ele acredita que ela ajuda a preservar a sobrevivência de algumas espécies. - Quatro quintos das espécies ameaçadas de extinção estão na dependência de áreas marginais de terras agricultáveis, sustenta o agrônomo. Ele diz que é difícil apontar algum problema significativo no modelo agrícola alemão, hoje baseado nas pequenas propriedades e com produção orgânica. - Temos boa produtividade, diria excelente, e poucos problemas com a fertilidade do solo, apenas em algumas áreas eles ocorrem, detalha. Em nível global, conforme Pulschen, os estoques de alimentos diminuíram 18%, em relação aos níveis de consumo entre os anos de 1989 e 1990. Este problema de oferta mundial de alimentos, diz ele, começou a ficar claro já a partir de 1987, desde que a produção de cereais não atingiu a demanda mundial, pois a população mundial começou a crescer na base de 90 milhões de pessoas por ano.

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