Comitê discute preservação do Rio do Peixe (SC)
2005-04-12
A Universidade do Contestado, no município de Caçado (SC)r, sediou durante na sexta-feira (8/4) a 12ª reunião do Fórum Permanente para Preservação da Bacia do Rio Uruguai e Aqüífero Guarani, o Fórum das Águas, presidido pelo deputado Pedro Baldissera (PT). O evento, que terá seu ciclo de encontros encerrado no próximo final de semana, com debates em Maravilha e São Lourenço do Oeste, busca encontrar instrumentos e mecanismos para a implementação de políticas estruturais e a preservação dessa importante reserva natural da água, evitando que ocorra no futuro a exploração irracional e uma contaminação, provocadas principalmente pelo uso inadequado e pelo acúmulo de dejetos em suas fontes de recarga.
No período da manhã, as atenções estiveram voltadas para a apresentação do diagnóstico e políticas para a conservação da Bacia do Rio do Peixe, pelo presidente do Comitê do Rio do Peixe e diretor da área de Saúde da Unoesc, Adgar Bitencourt, e pelo mestre em engenharia ambiental e professor da Unoesc de Joaçaba, Sady Zago. Ambos mostraram os trabalhos que são feitos pelo Comitê, destacando que o rio do Peixe tem 2% das águas da bacia do rio Uruguai, possuindo uma identidade própria dentro do Estado de Santa Catarina
— O Comitê do Rio do Peixe é um parlamento das águas, criado nas asas do Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Aparentemente temos uma grande força, mas somos apenas iniciantes no processo que norteia o comitê, que tem a finalidade de gerenciar a qualidade e a quantidade de água disponível na bacia e que espera ver ainda instalado o Parque Estadual da Bacia do Rio do Peixe, observou Bitencourt. Zago salientou que a luta do comitê de gerenciamento não está apenas na defesa da preservação da água para beber, mas que pode faltar o líquido precioso para a comida e para o desempenho econômico da região e, conseqüentemente, do Estado. — Precisamos trabalhar juntos. Vale ressaltar aos deputados que existe um projeto a ser apreciado pela Alesc, dando modernização e transparência para o uso da água e por isso pedimos atenção. No que diz respeito ao rio do Peixe, ele precisa ser visto como a nossa casa. Se em sua casa não existem padrões, com certeza o malefício será transferido para o rio, informou. (Assembléia Legislativa de Santa Catarina, 11/4)