Ministério da Cultura apóia Monsanto
2005-04-11
A Monsanto assinou uma parceria com a Editora Horizonte Geográfico e
está
patrocinando, neste ano, o Projeto Janela para o Mundo, que promove o
debate de assuntos relevantes em escolas públicas e entre os
professores. A iniciativa tem o apoio do Ministério da Cultura, que colabora com parte
do
patrocínio através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Por meio do projeto, a partir do final de março, todos os alunos de 5ª
a 8ª
séries das 5.409 escolas da rede estadual da Bahia, Mato Grosso, Goiás,
Rio
Grande do Sul e Distrito Federal, além de 560 educadores do ensino
fundamental, vão começar a receber informações, material de apoio e
cursos
sobre dois dos assuntos de maior destaque da atualidade: agricultura e
ambiente.
— Escolhemos o tema agricultura e, por extensão, ambiente, não só por
estarem
vinculados ao nosso negócio, mas, também, pela importância que esses
assuntos têm para o futuro do País e do mundo, explica Cristina Rappa,
gerente de Comunicação da Monsanto do Brasil. — No último ano, temos
ouvido tanto no Brasil sobre o agronegócio, mas, muitas pessoas,
principalmente as
que vivem nos centros urbanos, desconhecem como são produzidos os
alimentos,
as principais culturas produzidas no País etc, salienta a gerente.
Foco na educação
Para Lúcio Mocsányi, diretor de Comunicação da Monsanto, a idéia do
Projeto Janela para o Mundo, de contribuir para fundamentar e incentivar o
diálogo
em sala de aula sobre os mais variados aspectos - políticos, sociais,
tecnológicos e econômicos dessas questões, foi especialmente atrativa
para
a empresa, que prioriza iniciativas ligadas à educação. Segundo
Mocsányi,
a Monsanto investiu, nos últimos três anos, US$ 45 milhões em projetos
comunitários nos países onde possui unidades. — Nos últimos quatro anos,
mais
de US$ 600 mil/ano foram direcionados, no Brasil, ao patrocínio de
dezenas
de programas implantados em diversos municípios brasileiros e que já
auxiliaram milhares de pessoas, ressalta.
Entre os projetos que a empresa mantém, em todo o Brasil, apoiados ou
totalmente subsidiados pela Fundação Monsanto, encontram-se, por
exemplo, o
Cidadão Mirim, implementado em 2003, em Camaçari, onde se encontra uma
das
fábricas da Monsanto, e na vizinha Dias DÁvila (BA), que leva a
jovens e
crianças de comunidades carentes noções de cidadania e higiene,
educação
ambiental, informações sobre sexualidade e outros temas relacionados à
saúde. Outra iniciativa é o Afro-brasileiro, fruto de parceria com o
Centro
de Integração Empresa-Escola, que subsidia a formação universitária de
estudantes negros de baixa renda e atualmente beneficia 31 deles, e
oferece
bolsa-auxílio de R$ 400 mensais para a compra de material didático,
transporte e alimentação e R$ 100 para cursos complementares.(...)
(Monsanto, março 2005)