Instituto avalia incineradora de resíduos hospitalares em Portugal
2005-04-08
O Instituto do Ambiente decidirá, na próxima semana, sobre o licenciamento da incineradora de resíduos do hospital Júlio de Matos, em Lisboa. O Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), que gera todas as incineradoras hospitalares do país, entregou, nesta semana, ao Instituto do Ambiente, o estudo de impacto ambiental da unidade de queima do hospital Júlio de Matos, requalificada em novembro de 2003.
Depois do encerramento das unidades de incineração dos hospitais Amadora/Sintra e Garcia da Horta, em 2003, a unidade do Júlio de Matos passou a receber todos os resíduos hospitalares do país.
–É preciso mais uma unidade de incineração no país, além da do Júlio de Matos, para evitar ter de exportar os resíduos quando fazemos a manutenção ou reparamos uma avaria no Júlio de Matos, explicou Paulina Martins, do SUCH.
O Plano Estratégico para os Resíduos Hospitalares (PERH), elaborado em 1997, previa o encerramento de 31 das incineradoras existentes no país, estabelecendo que ficaria funcionando apenas uma ou, no máximo, duas.
Segundo a ONG ambientalista Quercus, é suficiente uma planta incineradora para todo o país, uma vez que alguns resíduos hospitalares poderão ter outro destino que não a incineração como, por exemplo, os aterros (Ecosfera, 7/4)