Promotora explica acordo provisório para aterro paulista
Aterro Mantovani
aterros sanitários
resíduos tóxicos
2005-04-08
A promotora de Justiça da Comarca de Jaguariúna (SP), Luciana Ribeiro Guimarães, afirmou que em 2001 e em 2003 foram assinados termos de compromisso com 48 empresas que teriam despejados detritos no aterro Mantovani, no município paulista de Santo Antônio da Posse. Outras 13 empresas não quiseram aderir ao acordo e 5 não foram localizadas.
O compromisso assinado resultou em adoção de medidas emergenciais, como o suprimento de água dos sítios vizinhos e a realização de estudos para a remediação do problema. Luciana Guimarães, que participou de audiência na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, disse ainda que o Ministério Público Estadual espera concluir um acordo definitivo até novembro deste ano. Esse ajuste ainda não foi concluído porque a empresa contratada para fazer o estudo sobre a remediação da área, CSD Geoclock, não quis dar garantias de que a solução resolveria todos os problemas existentes.
O presidente da CSD Geoclock/São Paulo, Ernesto Niklaus Moeri, que também participa do debate, alegou que a garantia é que a tecnologia a ser adotada é a mesma que a utilizada em casos similares em outros países do mundo.