Lixo Hospitalar: Cavo espera liberação de licenças
2005-04-07
A Cavo Serviços e Meio Ambiente poderia ser a solução para resolver o tratamento do lixo hospitalar gerado pelos hospitais e postos de saúde de Porto Alegre, algo em torno de 1,1 toneladas/dia. a empresa – vencedora da licitação realizada no final de 2003 – tinha até 23 de fevereiro deste ano como prazo legal para começar a funcionar, na Zona Sul da Capital. Desde 31 de janeiro, ela está pronta para operar e realizar o serviço, mas aguarda a liberação da licença de operação e a carta de habilitação do prédio (instalado no Distrito Industrial da Restinga) pelas secretarias municipais de Meio Ambiente (Samam) e Obras e Viação (Smov), respectivamente.
A direção do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) não confirma que pretenda utilizar os serviços da Cavo e não nega que possa romper o contrato firmado em janeiro de 2004. Segundo a assessoria do diretor Wilton Araújo, a questão será estudada assim que a empresa estiver liberada pela prefeitura para operar. Atualmente, os resíduos hospitalares do município (HPS e Presidente Vargas) estão sendo tratados pela empresa Aborgama, em Sapucaia do Sul.
– Temos contatos regulares com o DMLU e nunca surgiu essa dúvida quanto ao rompimento, garantiu o diretor comercial da Cavo, Luiz Rosa Gomes. Segundo ele, o contrato prevê que a empres aserá responsável pelo tratamento dos resíduos sólidos de saúde de potencial infectante produzido pelos órgãos municipais durante os próximos cinco anos. O custo inicial seria de R$ 750,00 a tonelada, reajustado anualmente através do IGP. – Nós estamos prontos, dependendo apenas das licenças, explicou Gomes. De acordo com a Smam e a Smov, os tramites burocráticos para liebração dos documentos estão dentro dos prazos adequados. (JC, 21)