Projeto Tamar inaugura 21ª base em Florianópolis
2005-04-07
O projeto Tamar, de preservação de tartarugas marinhas, comemorou ontem (6/4) 25 anos. Para marcar a data, foi inagurada às 10 horas, na Barra da Lagoa, em Florianópolis a 21ª base do projeto.
Apesar do nascimento de sete milhões de tartarugas marinhas sob sua proteção o projeto Tamar ainda não conseguiu tirar as cinco espécies que habitam a costa brasileira da lista de animais sob risco de extinção. O hábito de matar as fêmeas que sobem às praias para a desova fez com que a população de tartarugas, que era abundante, fosse quase extinta. No final da década de 70, as leis brasileiras ainda eram genéricas quanto à preservação da fauna marítima e as cinco espécies de tartarugas brasileiras - a caretta caretta, a chelonia mydas, a dermochelys coriacea, a eretmochelys imbricata e a lepidochelys olivacea - estavam quase dizimadas.
Em 1980, quando o Tamar surgiu, era apenas um projeto criado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a finalidade de proteger essas espécies e realizar um levantamento de sua população. Hoje, as ações do Tamar, desenvolvidas em 20 bases distribuídas por toda a costa brasileira, vão desde pesquisas biológicas, apoio a atividades artísticas e de educação ambiental, assessoramento e apoio técnico a pescadores, até a venda de produtos com a marca que tem conseguido difundir a consciência da necessidade de preservação das espécies. (Agência Brasil, 6/4)