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2005-04-05
De cada 100 casas de Santa Catarina, 95 têm coleta direta de lixo e outras duas têm coleta indireta, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Estranho, então, que se veja lixo em rios, ao ponto de atrapalhar o tratamento de água. A Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan), que atende 216 das 293 cidades de SC, diz ter problemas com o lixo na água.

Existem dois casos a destacar: o lixo pode causar problemas nas bombas de captação de água (diante deles, o abastecimento geralmente pára); e, por causa da poluição que gera, é preciso elevar a dose dos produtos químicos que se usa para tratar a água.

O professor Sebastião Roberto Soares, do Departamento de Engenharia Sanitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), considera um problema grave jogar lixo em rio. – O lixo vai se acumulando e impedindo a vazão da água. Isso resulta em alargamento das margens e em inundações. Além disso, alguns tipos de lixo vão liberando elementos que poluem a água.

Soares ressalta outro problema: nos períodos de estiagem, como este que Santa Catarina atravessa, o lixo atrai bichos como ratos - boa parte deles são hospedeiros de parasitas como o Trypanossoma cruzi, causador do Mal de Chagas. - Os animais são atraídos porque encontram no lixo alimento e opção de abrigo.

Na água, um dos grandes vilões são os pneus. Por lei, depois de usados, eles devem ser recolhidos pelos fabricantes, mas na prática isso não ocorre: de cada 10 pneus descartados, só 5,7 são reciclados, estima a Associação Nacional da Industria Pneumática.

Reciclagem têm ajudado muito
O engenheiro Wilson Lopes, da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap), considera que, nos últimos tempos, reciclagem têm diminuído a quantidade de garrafas, latas e afins nos rios. – De 10 anos para cá, esse tipo de material tem sido destinado à reciclagem porque as companhias estão investindo em coleta seletiva e porque muita gente está catando pela rua. Um dos reflexos disso é menos material nos rios. O Brasil destaca-se na reciclagem. Por exemplo, 89% das latas de alumínio são recicladas, um dos maiores índices do mundo. Explica-se: entre os materiais recicláveis, o quilo das latas é o que mais vale, de R$ 3,60. Na Capital, de acordo com a Comcap, encontram-se poucas latas e garrafas de plástico nos rios e ruas. Explicação: dos 370 mil moradores, 98% têm coleta de lixo; e há abundância de catadores - eles têm até cooperativa para tirar o lixo das ruas e vendê-lo. (Diário Catarinense, 04/04)

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