Meio Ambiente avaliará situação de aterro paulista
Aterro Mantovani
aterros sanitários
resíduos tóxicos
2005-04-05
A situação do aterro Mantovani, no município paulista de Santo Antônio da Posse, será o foco das discussões desta quinta-feira (7) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O deputado Luciano Zica (PT-SP), que pediu a realização de audiência pública para discutir o tema, informa que o aterro Mantovani recebeu resíduo industrial de 63 empresas entre 1974 e 1987. — Hoje, é a maior e a mais grave área contaminada com resíduos industriais do País. O local possui 20 mil toneladas de solo contaminado. A audiência será no plenário 8 a partir das 10 horas.
O aterro
A área do aterro Mantovani fica há um quilômetro do rio Pirapitingui, que abastece as cidades de Artur Nogueira e Cosmópolis e faz parte da bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. — As quatro chácaras vizinhas estão com seu solo contaminado, com frutas e verduras, produzidas ali, impróprias para consumo; os poços artesianos estão contaminados e a população que ali reside tem sintomas de intoxicação com metais pesados, denuncia Zica.
Debatedores
Foram convidados para participar dos debates:
1 - o representante da Comissão Intermunicipal de Acompanhamento do Aterro Mantovani (Ciaquim), Holambra (SP), padre Nicolau João Bakker;
2 - o prefeito Municipal de Artur Nogueira (SP), Marcelo Capelini;
3 - a promotora de Justiça da Comarca de Jaguariúna (SP), Luciana Ribeiro Guimarães;
4 - o procurador da República em Campinas (SP), Steven Zwicker;
5 - o presidente da CSD Geoclock - São Paulo, Ernesto Niklaus Moeri;
6 - o gerente da Agência da Cetesb de Campinas II, Lúcio Flávio Furtado de Lima; e
7 - o secretário-executivo do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, Luiz Roberto Moretti.