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2005-04-04
O Brasil deverá cumprir até 2015 a maioria das 18 metas estabelecidas mundialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o combate à pobreza, a promoção da educação e da saúde e a melhoria das condições de vida da população. Mas, ao mesmo tempo em que ainda precisa superar problemas típicos da África subsaariana, como falta de saneamento básico e altos índices de mortalidade materna, o Brasil tem pela frente o desafio de reduzir desigualdades regionais que fazem o país conviver internamente com indicadores de Primeiro e Quarto Mundos.

É o que mostra um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) feito por especialistas de cinco universidades brasileiras, e divulgado ontem no país. Além da dificuldade em melhorar as condições de saneamento da população, o Pnud antevê problemas para que o Brasil avance em áreas como habitação e proteção de florestas. Isso porque, na habitação, o número de moradias improvisadas — como favelas — cresceu de 0,4% para 0,5% do total de domicílios entre 1991 e 2000, mostrando que o país não tem feito investimentos para a baixa renda.

Isso fica evidente, ainda, no elevado número de residências sem banheiro (19,2% em 2000, contra 24,8% de uma década antes). Já na área florestal, o Pnud alerta que o Brasil tem hoje 36,85% de sua área geográfica sem qualquer cobertura vegetal, um índice considerado elevado.. Os três indicadores, porém, não têm metas com números fixos, apenas de compromisso de melhora de bem-estar.

— Há otimismo no Brasil em relação a atingir as metas e é provável que o país consiga isso, nas médias. Mas o Brasil das médias é artificial. O Brasil real é o dos contrastes regionais, raciais e sociais — alertou o representante da ONU e do Pnud no Brasil, Carlos Lopes.

O estudo mostrou que as deficiências de saneamento básico são um entrave para avanços sociais no Brasil. Em 2000, 93,7 milhões de pessoas (55,6%) viviam em residências sem rede coletora de esgoto. A previsão é de que, mantido o atual ritmo de investimento, 42,3% da população continuem nessa mesma situação em 2015. Mesmo no item de acesso a água potável, em que o Brasil deverá atingir a meta, a estimativa é de que 15% da população ainda vivam sem esse serviço no ano 2015.
O representante da ONU no Brasil disse que o país tem a obrigação de atingir as metas e enfrentar as desigualdades regionais, pois tomou a iniciativa de liderar um movimento mundial de erradicação da fome. (O Globo 01/04)

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