Pesquisa debaterá o futuro dos macacos em pesquisas
2005-03-31
Existe uma regulamentação estrita para pesquisa com macacos. Um grande estudo irá examinar os limites que podem ser impostos ao contínuo uso de primatas em experimentos no Reino Unido. A revisão está sendo encabeçada por quatro organizações médico-científicas britânicas.
O estudo segue-se a um racha entre a comunidade de pesquisa e entidades que fazem lobby em favor do bem-estar de animais, com respeito à necessidade de novos testes em centros de pesquisa do país. Cerca de 3 mil primatas são usados todos os anos em pesquisas na Grã-Bretanha. Três quartos deles são empregados em testes toxicológicos, visando a verificar se os componentes de novas drogas são ou não prejudiciais, antes de serem aplicados a testes com humanos.
Atualmente, 2,8 milhões de novos experimentos são iniciados a cada ano no Reino Unido. Na metade dos anos 70, eram 5 milhões. Os ratos são ferramenta dominante nas pesquisas médicas. Cerca de 40% de todos os procedimentos empregam algum tipo de anestesia. Primatas não humanos são apenas uma pequena fração usada nesses experimentos. Alguns ativistas em defesa dos animais sustentam que eles não possibilitam chegar-se a resultados concretos quando utilizados em pesquisas. (BBC, 30/3)