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2005-03-30
A cidade goiana de Luziânia, localizada no Entorno do DF, ganhará um parque ecológico para preservar o córrego Mandú e a Lagoa Águas Claras, além de proporcionar opções de lazer à população e resgatar a história da cidade, fundada em 1746 – no último ciclo da mineração do Brasil. Na manhã desta segunda-feira, foi lançada a pedra fundamental do lugar, que irá se chamar Parque Ecológico de Luziânia.

– Queremos garantir a qualidade e a quantidade da água, disse o presidente da Agência Ambiental de Goiás (AGMA), Osmar Pires Júnior. As obras devem começar em 30 dias, após a desapropriação de cerca de 15 terrenos desocupados. A entrega da primeira etapa está marcada para 21 de setembro, dia da árvore. Serão gastos R$ 1 milhão em todas as fases de construção do Parque, dinheiro garantido por dois fundos para o meio ambiente.

Em seus 93,7 hectares, a unidade de conservação terá duas trilhas ecológicas (1.942 metros), ciclovia (2.200 metros), pista de cooper (1.435 metros), pista de bicicross, pedalins, praças, playgrounds e quadras poliesportivas. O primeiro passo da obra será despoluir a Lagoa Águas Claras - que está assoreada -, para, em seguida, reflorestar as áreas degradadas.

Além de restaurantes e quiosques, está prevista a construção de áreas para aulas de educação ambiental, exposições e um Museu sobre a história da cidade. Segundo o arquiteto Luiz Botosso, autor do projeto, uma instalação artística sobre a mineração ficará na parte do parque próxima do Centro Histórico. – Isso dará uma conexão boa em termos de patrimônio histórico, explica.

Qualidade da água
Pires lembrou que a preservação do Córrego Mandú é importante para garantir a qualidade da água da região, que fica ao redor do Estádio Serra do Lago. Na quinta-feira, o CorreioWeb publicou reportagem sobre a poluição de três nascentes de diversos córregos no local e da ameaça das fossas sépticas feita por moradores sobre lençóis freáticos e cursos d’água. Segundo Pires, nada adiantará despoluir a Lagoa Águas Claras se a cabeceira do Córrego Mandú continuar sendo poluída pelas fossas. Presente ao evento, o secretário Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Walker de Queiroz, o Tiola, disse que o problema será tratado com prioridade. Ele avisou que vai conversar com a Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) para providenciar a rede de água encanada e esgotamento sanitário para os moradores que ficarão ao redor do futuro parque.

Opção barata
O Parque Ecológico de Luziânia foi idealizado em 2002 pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema). Inicialmente, ele teria 109 hectares. Porém, estudou-se diminuir sua dimensão para até 40 hectares, por causa do alto custo de desapropriações de terra – R$ 2,5 milhões, segundo o diretor Ambiental da Semarh, Zacarias Silva Filho. Com o novo projeto de 93 hectares, a expectativa é que os custos de desapropriação não ultrapassem R$ 150 mil.

O arquiteto Botosso, contratado pela AGMA a pedido da prefeitura, procurou fazer um parque que usasse a menor quantidade possível de terras particulares. Entretanto, ele sugeriu incluir o Estádio Serra do Lago no projeto, por entender que o empreendimento esportivo se encaixa na proposta do parque. – Seria interessante ele fazer parte.

A execução da obra ainda não foi definida. As máquinas da prefeitura poderão, por exemplo, fazer o serviço de terraplanagem, explicou o diretor Ambiental da Semarh e membro do Condema, Zacarias Silva Filho. – O parque terá o menor custo possível. (Correio Braziliense 28/03)

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