33 anos da Borregard
borregaard
2005-03-29
O mês de março, que se encerra, trás à memória dos guaibenses a lembrança do ano de 1972, quando a empresa norueguesa Borregaard chegava a Guaíba para mudar a economia da cidade e região, alavancando o desenvolvimento do setor de papel, celulose e florestamento. Depois de um início conturbado quando chegou a ser fechada por 100 dias, no ano de 1974, devido à poluição ambiental, a fábrica veio se modernizando ao longo dos anos. Em 1974, o Sulbrasileiro/MFM assumiu o controle acionário da empresa que, em 75, passou a chamar-se Rio Grande Companhia de Celulose do Sul - Riocell. Em 78, o BNDES e o Banco do Brasil assumem a empresa que, em 1982, passa a chamar-se Riocell S. A. passando a ser comandada pela holding KIV Participações, formada por Klabin, Iochpe e Votorantin.
Na década de 90, a indústria aperfeiçoa suas tecnologias e recebe o reconhecimento através dos selos de qualidade ISO 9002 e 14.001. Em maio de 2000, a razão social muda para Klabin Riocell S. A. Em dezembro de 2001, conquista a certificação FSC para florestas e cadeia de custódia. Em 30 de maio de 2003, a Klabin, acionista majoritária, anuncia a venda da Riocell para a Aracruz Celulose. Em 2 de julho, a Aracruz assume a empresa e em 1° de janeiro de 2004 a denominação da empresa passa a ser Aracruz Celulose S. A. Em abril deste ano, a Aracruz inicia as obras de modernização da unidade Guaíba num valor de R$ 100 milhões, na produção de celulose, passando de 400 mil toneladas/ano, para 430 mil toneladas/ano, e de R$ 50 milhões na área florestal. Para o início destas obras, a própria empresa está investindo na qualificação de mão-de-obra através de cursos específicos para cada área. (Folha Guaibense, 28/03)