Com a nova Lei de Biossegurança, sancionada na semana passada, a autorização dos pesquisadores para conseguir a liberação de uma pesquisa de campo com sementes geneticamente modificadas deverá ser reduzido de uma média de três anos para três meses. Esta é a expectativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Até a sanção da lei, um pedido para a realização de pesquisa tinha que ser examinado em quatro instâncias – a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio), Ibama, Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agrilcultura. Com a lei, a análise do pedido de pesquisa é feita apenas pela CNTBio. No próximo mês, a Embrapa irá encaminhar pedido para plantio experimental de uma variedade de soja transgênica resistente a um tipo de herbicida. (JC, 29/03)