Espanha sofreu 1.460 incêndios em 2005, 600 mais que a média da década de 90
2005-03-28
Nos dois primeiros meses de 2005, foram registrados 1.460 incêndios florestais na Espanha, 642 a mais que a média do último decênio, que foi de 818 ocorrências desse tipo. E este já é o segundo pior registro anual desde 2002, quando, no mesmo período, foram verificados 1.762 incêndios.
O Conselho de Ministros estudou, na semana passada, a liberação de um informe do Ministério do Meio ambiente a fim de reforçar a prevenção e a extinção desses incêndios, que, no ano passado, arrasaram mais de 100 mil hectares de superfície florestal.
Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, em termos de superfície destruída, os dados são mais otimistas neste ano, pois os 11.716 hectares queimados colocam 2005 em terceiro lugar, distante dos 39.788 hectares dizimados em 2002 e dps 18.685 em 1999.
Somente na quarta-feira passada (23/3) foram verificados mais de cem incêndios, a maioria de pequenas proporções, em diferentes conselhos de Asturias, onde a chuva permitiu reduzir o perigo de aumento das proporções de áreas queimadas.
Em valores econômicos, os incêndios florestais chegaram a custar, entre 1961 e 2003, o equivalente a 7,89 milhões de euros. Estas perdas referem-se tanto a produtos primários quanto aos benefícios ambientais que deixaram de ser obtidos em decorrência da degradação de áreas. (El Mundo, 22/3)