Diretor é contra criação de cadastro de ONGs
2005-03-24
O diretor-geral da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), Jorge Eduardo Durão, disse que tem uma posição de defesa intransigente da soberania brasileira sobre a Amazônia e que as organizações não-governamentais (ONG’s) contribuem nesse sentido de maneira significativa. A afirmação está no documentário
Amazônia-terra cobiçada, na reportagem A força do terceiro setor, veiculada ontem (23) nos programas das rádios Nacional da Amazônia e de Brasília, com sonora disponibilizada na página da Agência Brasil (www.radiobras.gov.br)
— Neste mundo globalizado, a soberania é tanto mais forte quando se baseia no respeito aos direitos das populações que vivem em determinadas regiões, em defesa do meio ambiente, completou Durão. Ele defendeu as causas das ONGs afirmando que elas fortalecem o prestígio internacional do Brasil na medida em que é levada em consideração a política do Estado
Brasileiros. Sobre a presença de organizações não-governamentais estrangeiras na Amazônia, o diretor disse que esses laços internacionais servem para ajudar na defesa dos
interesses nacionais no debate sobre a soberania da Amazônia.
Quanto à criação de um cadastro de ONGs que atuam no Brasil, cujo número nunca foi possível ser definido porque se misturam, na Receita Federal, às entidades sem fins lucrativos, o diretor da Abong afirmou que existe um problema grave no encaminhamento de projetos neste sentido no Congresso Nacional. (Agência Brasil, 23/3)