Críticas à situação de racionamento na qual o município se encontra há três semanas marcaram o Dia Mundial da Água em Erechim. E não se limitaram à população, que amarga uma escala de 14 horas sem água para cada 20 horas de abastecimento. Ao discursar em um ato público, o vice-prefeito Luiz Tirello apontou como um dos culpados da situação a falta de investimentos da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) no município. O gerente local da Corsan, Jorge Piazza, disse que a companhia está fazendo todos os esforços para amenizar o sofrimento da população com o racionamento. No entanto, admitiu o descaso conjuntural para com a cidade, o que inclui, segundo ele, desde as agressões aos mananciais de água pela população até a falta de investimentos das instituições públicas. Erechim tem recursos hídricos limitados. Sem nenhum rio a banhá-la, a cidade é abastecida só pelas nascentes de três rios, onde a vazão é pequena. Há apenas uma barragem para abastecer a população, que cresceu 50% nos últimos 10 anos. (ZH, 25)