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2005-03-22
Manifestações na Bahia e em outras partes do país contra o projeto de transposição do Rio São Francisco marcam hoje a passagem do Dia Mundial da Água. – As mobilizações serão a resposta de diversas regiões do país ao pronunciamento do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, em rede nacional, disse ontem o coordenador executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, Luis Carlos Fontes. Em Salvador, manifestantes realizam, às 15h, o Grito da Água, com uma caminhada entre o Campo Grande e a Praça da Sé, contra a transposição.

Além da caminhada em Salvador, também estão programadas manifestações nas cidades de Paulo Afonso, na Bahia, e no Rio de Janeiro (RJ), promovidas pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e Associação Nacional dos Meteorologistas, seção Rio de Janeiro, respectivamente. Em Belo Horizonte (BH), será realizado o Fórum Mineiro das Águas, na Assembléia Legislativa do estado, além de manifestações nas ruas da capital de Minas Gerais.

Mas a maior movimentação deve acontecer às margens do São Francisco, na BR 101, divisa entre os estados de Sergipe e de Alagoas. Em uma ação conjunta, prefeitos da bacia de São Francisco, deputados, moradores ribeirinhos e ambientalistas se mobilizam para fechar o tráfego de veículos e de embarcações na ponte que separa os dois estados, entre Penedo (AL) e Propiá (SE), por tempo indeterminado. Eles esperam que, com essa manifestação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receba uma comissão de lideranças dos dois estados para discutir a transposição.

– A idéia é fazer com que os argumentos dos moradores da bacia sejam ouvidos pelo presidente, afirmou Luis Fontes. De acordo com o diretor executivo do comitê, a impressão que o governo passa é de que, até agora, só foram ouvidas as pessoas com interesses na realização do projeto. Além disso, Fontes afirmou que o comitê está certo do caráter eleitoreiro que o governo está empregando no projeto. – A pressa tem o objetivo de terminar a primeira etapa de obras antes das eleições do ano que vem, disse, referindo-se à previsão do governo de iniciar as obras em junho.

De acordo com o coordenador, esta é a pior propaganda que o governo pode fazer para tentar o apoio do Nordeste para a reeleição do presidente Lula. – Há um descaso muito grande para com o rio e a população que mora às suas margens. Isso tem gerado uma revolta muito grande em todas as pessoas da bacia, declarou. Fontes criticou as declarações do ministro Ciro Gomes. – Com aquele pronunciamento, o governo tentou confundir a população, inclusive, dando a idéia de que há a autorização do comitê para a execução do projeto.

De acordo com ele, todas as análises técnicas realizadas demonstram a inviabilidade da transposição. – Não há prioridade e, ao mesmo tempo, é preciso ter responsabilidade para que comunidades inteiras que hoje fazem parte da bacia não sejam prejudicadas.
Ele denunciou que parte do orçamento previsto para a realização do projeto ainda neste ano está sendo utilizado pelo governo para tentar negociar a adesão de prefeituras ribeirinhas à obra.

De acordo com Fontes, há um quadro novo na mobilização contra a transposição, com a adesão de políticos e da sociedade civil organizada. – As propostas estão colocadas à mesa, os argumentos técnicos foram apresentados e até agora o governo não conseguiu derrubá-los, disse. Para ele, os debates recebem o reforço com a participação das Assembléias Legislativas dos estados envolvidos, governadores e até mesmo de deputados federais e senadores que têm se pronunciado a respeito do assunto. – Tudo isso mostra que há um quadro novo, mas muito diferente do ambiente tranqüilo que o governo federal faz questão de tentar mostrar, enfatizou. (Correio da Bahia 22/03)

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