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2005-03-21
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mantém pesquisas avançadas com transgênicos em, pelo menos, quatro variedades produzidas em grande escala no país: algodão, soja, milho e feijão. Além disso, dispõe de 20 sementes geneticamente modificadas prontas para entrar no mercado. A perspectiva para a pesquisa é boa em vista da aprovação na Câmara dos Deputados da Lei de Biossegurança, que ainda aguarda sanção do presidente Lula. Essa era a regulação esperada pelos pesquisadores da empresa.

Os relatos de pesquisadores da instituição mostram que a demora na aprovação de um novo marco jurídico em biossegurança resultou por muito tempo no abandono de linhas de pesquisa e atraso na conclusão de projetos. Para o agrônomo, especializado em biologia molecular, Francisco Aragão, da Embrapa, a burocracia do procedimento de autorização para realizar pesquisas com organismos geneticamente modificados custou nada mais que perda de tempo e energia.

— Isso sem que se tenha tido uma melhoria no quesito biossegurança, ponto que gerou toda polêmica. Nós, da Embrapa, continuamos a seguir os mesmos critérios de segurança biológica, que sempre foram muito rígidos. As normas não trouxeram mais biossegurança e, sim, burocracia - disse o pesquisador que integra o grupo de biologia celular da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen).

A pesquisadora Roseane Cavalcanti, da Embrapa Algodão, comemora a aprovação da Lei de Biossegurança, votada no Congresso no dia 2, mas divide com outros colegas da instituição de pesquisa a opinião de que a ausência de um marco jurídico definitivo afetou as pesquisas. — Se a lei tivesse sido aprovada antes, já teríamos uma espécie de algodão geneticamente modificado - avalia. Para ela, o Brasil deixou, inclusive, de registrar números positivos na balança comercial, por deixar de oferecer uma tecnologia que já é realidade em todo o mundo.

Ele lembra que vários projetos da Embrapa se perderam porque foram aprovados tardiamente. — Muitas vezes, um experimento pode ser perdido se uma licença atrasar por 15 dias. Isto acontece devido às condições climáticas ideais para o cultivo de plantas em determinadas regiões do país. Quem trabalha com engenharia genética ligada à agricultura precisa de agilidade - argumenta Aragão.

Apesar de satisfeito com a aprovação da lei, o pesquisador conta que ela não será suficiente para alavancar os projetos de biossegurança. — O que nós precisamos para a pesquisa é de recursos. Esta lei não altera em absolutamente nada a quantidade de recursos que vai chegar às mãos dos pesquisadores. O Brasil precisa discutir a Lei de Biossegurança, mas também deve debater uma Lei de Biotecnologia. As duas coisas são fundamentais - analisa. Já o engenheiro agrônomo da Embrapa e ex-presidente da CTNBio, Luiz Antônio Barreto, assegura que a falta de regulamentação e dinheiro reduziram as pesquisas durante seis anos. Mesmo assim, garante que as pesquisas não foram interrompidas. —A Embrapa tem 20 tipos de sementes transgênicas prontas para entrarem no mercado agrícola. A ciência não pode parar por razões políticas ou ideológicas - explica. (Agência Brasil, 20/03

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