EMPRESAS QUÍMICAS ALEMÃS MUDAM ESTRATÉGIAS NA AMÉRICA LATINA
bayer
basf
2001-08-31
As multinacionais alemãs do setor químico - Basf, Bayer e Henkel - estão mudando a estratégia na América Latina. No Brasil, diminuem sua dependência de matérias-primas importadas. A Bayer, por exemplo, decidiu centralizar a produção de suas divisões farmacêutica e de saúde animal, ampliando a capacidade de produção de poliestireno de alto impacto e cristal para um total de 190 mil toneladas por ano. A Basf compra de outras subsidiárias boa parte do poliestireno no Brasil. Outro plano que sairá do papel até 2004 é a implantação, em sociedade com a Petrobras, de uma fábrica de ácido acrílico cru e glacial e de matérias-primas superabsorventes. Um dos filões de negócios explorados pela Bayer e pela Basf é o agrícola. A demanda por defensivos e sementes cresce ano a ano com taxas elevadas. E o Brasil pode contribuir com inovações no setor, por sua biodiversidade e, também, pela alta capacitação tecnológica local. (GM/Brasil-Alemanha/5, 29/08)