Os três presos acusados pela morte da missionária Dorothy Stang, em Anapu, no dia 12 de fevereiro, assumiram ontem a culpa pelo crime e, coincidentemente, isentaram o suposto mandante, o fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, que continua foragido. Eles prestaram depoimento ao juiz Lucas do Carmo de Jesus, na penitenciária Fernando Guilhon, na região metropolitana de Belém, onde estão presos.

Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, acusado de atirar seis vezes contra a freira, negou ter recebido promessa de pagamento de R$ 50 mil do suposto intermediário, Amair Feijoli da Cunha, o Tato. Cunha também confessou ter participado do crime, mas disse não ter oferecido dinheiro a Sales. Clodoaldo Batista, o Eduardo, insistiu que Cunha havia prometido pagar R$ 50 mil a Sales pelo serviço. (Gazeta do Povo-PR 16/03)