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2005-03-15
Por Elmar Bones

Em 20 anos, o eucalipto pode mudar a economia e a paisagem tradicional do Rio Grande. O governo do Estado já aprovou 156 projetos de plantio e tem outros 100 em análise. A madeira tem mercado garantido. O Rio Grande do Sul vai importar em 2005 um volume de madeira equivalente a uma floresta de dez mil hectares. Os principais fornecedores serão Santa Catarina e Paraná.

Este é um dos exemplos que o ex-secretário da Agricultura e atual diretor de fomento florestal da Caixa RS, Floriano Isolan, vai apresentar no seminário Reflorestamento e Desenvolvimento Sustentável, que reunirá especialistas de vários Estados para discutir as oportunidades de negócios com a madeira. O evento acontece no dia 30 de março, no Salão Itapema do Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre, com a presença do governador Germano Rigotto.

Segundo o especialista, o plantio de florestas, especialmente o eucalipto, é a melhor alternativa que apareceu nos últimos 50 anos para os produtores rurais da Metade Sul do Estado e pode mudar a paisagem e a economia do Rio Grande tradicional. — Temos terra, temos clima, tecnologia e tudo mais para ser um grande produtor de madeira e derivados, diz.

O mercado brasileiro é carente de madeira e a demanda, segundo o agrônomo, será crescente por muitos anos, garantindo a venda de toda a produção. — O mais importante é que o reflorestamento não exclui o gado, nem a lavoura de arroz, ele se soma, é mais uma fonte de ganho para o produtor, diz Isolan. Ele acredita que em 20 anos a madeira poderá mudar a face econômica da região da campanha, hoje empobrecida. — O que precisa é o produtor despertar para essa oportunidade, ressalva.

Por enquanto, os produtores ainda são minoria entre os que buscam financiamento para investir em florestas. A Caixa RS já aprovou 156 projetos num total de R$ 10 milhões e tem outros 100 projetos em avaliação. A maioria, por enquanto, é constituída de profissionais liberais dispostos a adquirir ou arrendar terras para aplicar em reflorestamento. — Os estancieiros resistem porque não gostam de longo prazo. O boi é três anos, a lavoura é seis meses, o arrendamento idem, diz Isolan.

— O Rio Grande do Sul tem pouco mais de 2% de sua área ocupada com florestas plantadas. São 400 mil hectares. É possível dobrar essa área sem qualquer comprometimento de ordem ambiental, estima o ex-secretário. O plantio de florestas, segundo ele, é hoje um fator de preservação ambiental: — O Brasil consome 300 milhões de metros cúbicos de madeira por ano. A produção das florestas plantadas é de 100 milhões de metros cúbicos. O que falta está sendo tirado do Cerrado, da Floresta Amazônica, e até aqui do Sul.

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