Entidades ambientalistas de Uruguaiana encaminharam um ofício ao Ibama solicitando que, por meio de norma jurídica adequada, seja imediatamente vedado o uso de redes no rio Uruguai até que seu nível volte ao normal. Elas sugerem ainda um estudo criterioso do impacto ambiental causado pelo uso de redes na bacia hidrográfica do rio, com a finalidade de que o uso seja proibido ou ajustado às necessidades essenciais. No documento, as entidades manifestaram preocupação com a fauna do Uruguai, devido ao baixo volume de água, ocasionando a redução de pontos de refúgio dos peixes, o que os torna presas fáceis. Afirmam ainda que a extensão do rio, que nasce na divisa com Santa Catarina, e o reduzido número de fiscais são fatores que contribuem para o aumento do uso abusivo de redes. Argumentam ainda que a Argentina já decidiu proibir essa prática. (CP, 12/03)