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2005-03-14
Polêmica e discursos antagônicos marcaram ontem o Seminário Nacional sobre Biotecnologia e Transgênicos, realizado em Cuiabá com a presença de especialistas, técnicos, produtores e ambientalistas de várias regiões do País. Na pauta, um dos assuntos mais polêmicos da atualidade: a biotecnologia e os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Durante o dia todo, os palestrantes apresentaram pontos de vistas divergentes sobre os transgênicos e a Lei da Biossegurança, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional.

Na abertura dos trabalhos, o tema dividiu a opinião dos integrantes da mesa, formada por produtores, ambientalistas e representantes de entidades organizadas como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), a ONG IdeSA e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).

- O nosso objetivo é justamente discutir as vantagens, desvantagens e implicações dos OGMs para o meio ambiente e para a saúde humana, esclareceu Luiz Ciocchi, presidente do IdeSa (Instituto de Desenvolvimento Socioambiental), que realizou o seminário em parceria com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). O evento, com o tema Desenvolvimento sustentável: tudo começa na semente, foi o quinto do ciclo de conferências do Projeto Brasil, que promove debates democráticos e imparciais sobe assuntos polêmicos ligados à biotecnologia.

- Mato Grosso fez parte do cronograma para sediar o evento por ser um dos Estados onde a agricultura mais tem se desenvolvido nos últimos cinco anos, explicou Ciocchi. Na opinião do secretário de Desenvolvimento Rural do Estado, Otaviano Pivetta, Mato Grosso é o palco da agricultura moderna, daí a importância de se discutir a utilização dos OGMs para o desenvolvimento regional. – A transgenia é uma conquista mundial e não podemos fugir desta realidade, disse Pivetta, lembrando que o Estado dispõe de tecnologia de produção de alto desempenho produtivo. – Temos que avaliar os benefícios e vantagens dos transgênicos, pois é inevitável compreender estas conquistas tecnológicas, observou.

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso e diretor do Instituto de Desenvolvimento Urbano de Cuiabá, Juacy Silva, pediu cautela aos produtores na hora de optar pelos transgênicos. – A sociedade precisa de mais informações sobre o tema. Temos que discutir exaustivamente este assunto para não corrermos o risco de no futuro pagarmos pela irresponsabilidade e falta de visão de alguns produtores ávidos em obter lucro fácil, ponderou o professor. Segundo ele, é um dever das autoridades colocar em seu plano de governo medidas que impeçam erros grotescos, em detrimento de gerações futuras. – O cerrado está sendo impiedosamente destruído em nome de um suposto desenvolvimento. O mesmo acontece com as nossas florestas e até o Pantanal está ameaçado, advertiu o professor da UFMT.

Para o diretor executivo da Ampa, Décio Tocantins, a utilização dos OGMs é essencial para a sustentabilidade do agronegócio. – A soja já está com seu caso resolvido e agora estamos brigando para que o algodão também receba os benefícios da transgenia, que já comprovou ser mais eficiente e rentosa para o produtor, disse ele. (Diário de Cuiabá 11/03)

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