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2005-03-14
A demanda por análises para a detecção de transgênicos cresceu no Brasil desde a entrada em vigor, em 22 de março do ano passado, do Decreto 4.680/2003, que torna obrigatória a rotulagem de alimentos que contenham organismos geneticamente modificados (OGMs) em nível superior a 1%. Não existe estatística global, mas os laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura para fazer as análises apontaram crescimento da atividade.

A subsidiária da franco-alemã Genescan ampliou o número de análises de detecção de transgênicos em 40% em 2004. Com isso, ampliou a receita no país em 2004 de 2 milhões de euros para 3 milhões de euros. Hoje, o laboratório realiza entre 300 e 400 testes/mês e planeja construir outra unidade, que deve funcionar em Itu (SP), onde fica a atual sede, ou em São Paulo, segundo Pablo Molloy, gerente operacional da empresa.

A Agrogenética, com sede em Viçosa (MG), ampliou a média de exames em 75% em 2004 e espera para este ano aumento de pelo menos 40%, segundo Wilton Marota de Souza, administrador da empresa. Ele conta que a empresa investiu R$ 300 mil em equipamentos no ano passado. Souza acredita que a demanda crescerá após a sanção da Lei de Biossegurança.

Marcelo Leite, do Laboratório Oficial de Sementes do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Mato Grosso, observa que a procura hoje é feita por grandes indústrias e exportadores, mas que o mercado tenderá a reforçar a fiscalização com a liberação de outros OGMs no país.

A suíça SGS, com sede em Santos (SP), também apontou aumento de 30% nos testes realizados em 2004. A empresa espera dobrar a média de exames, com base nas encomendas já feitas, diz Marcos Zwir, diretor da divisão agrícola da SGS. A empresa espera dobrar o faturamento neste ano com os pedidos, para US$ 12 milhões.

O aumento dos testes não significou a rotulagem no varejo. Segundo Ricardo Morishita, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, foram feitos testes em 294 tipos de produtos em 2004, em conjunto com os Procons e não havia produtos com teor de transgenia acima de 1%. – Está havendo o cumprimento da obrigação pelas empresas em relação à rotulagem, diz Morishita. Ele afirma que o ministério não pretende abrir discussão sobre a rotulagem.

Paulo Nicolellis Junior, diretor jurídico da Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia), observa que o país não tem infra-estrutura para segregar transgênicos, o que preocupa as indústrias. A Abia vai pedir aos ministérios da Agricultura e Justiça mudança na lei para que as indústrias informem no rótulo a existência de OGMs, mas sem o símbolo T. A entidade também vai pedir para que o índice de tolerância seja elevado para 4%. (Valor, 11/03)

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