Estudam se há contaminação no Parque Indoamericano, na Argentina
2005-03-10
Ontem (9/3), por volta das 15h, ao percorrer-se uma área de 130 hectares da zona sul de Buenos Aires, verificava-se que uma verdadeira desolação. Salvo aos fins de semana, o deserto reina no Parque Indoamericano, en Villa Soldati. As canchas de futebol estão desertas, não há crianças brincando nos tobogãs, ninguém está sentado nos bancos nem fazendo piquenique.
Isto porque, no começo da semana, o governo portenho decretou emergência ambiental no parque, promulgando uma lei que havia aprovado o Legislativo. Este ano, o governo planeja investir 6 milhões de pesos para ressuscitar o parque. Antes, porém, deverá saber se o solo do local está contaminado.
Fala-se muito, mas há poucas certezas a respeito da contaminação no parque. Alguns vêem caminhões despejando lixo no local, outros alertam sobre a possibilidade de chumbo, cromo, arsênio e mercúrio no local. –Realmente, não sabemos se o solo está ou não contaminado, reconheceu ao Clarín o subsecretário de Meio Ambiente portenho, Marcelo Vensentini. Segundo ele, antes de empreender qualquer obra, o governo terá de saber se está contaminado.
O parque foi inaugurado em 1995. Naquele momento, a promessa era plantar 4 mil árvores. Dez anos depois, novas promessas chegam ao Indoamericano. (Clarín, 10/3)