Controladoria diz que EPA distorceu informações sobre análise de mercúrio
2005-03-08
A Agência de Proteção Ambiental (EPA) distorceu análises a respeito de seus propósitos controversos de regulamentação da poluição por mercúrio de plantas de energia, fazendo parecer que a abordagem baseda no mercado, da administração Bush, era superior a um esquema de competição defendido por ambientalistas, assinalou ontem (7/3) o Escritório Governamental de Controladoria (GAO).
Reprovando a agência por falta de transparência, o relatório disse que a EPA fracassou em documentar plenamente o impacto tóxico do mercúrio no desenvolvimento cerebral e na aprendizagem humana. O GAO requereu que estes problemas sejam retificados com urgência pela EPA.
A análise segue um relatório crítico do inspetor geral da EPA, que sugere que a agência tenha sido pressionada a retornar a uma abordagem preferida pela indústria.
–A administração está mostrando uma grosseira inobservância com a saúde de crianças e com a lei, disse o senador demorcata Patrick J. Leahy, que solicitou a análise. –Não mudar seria o máximo do descaso arrogante, complementou.
A assessora de Comunicação da EPA, Cynthia Bergman, disse que a agência está buscando regulamentar as regras para mercúrio e deve Ter um resultado até 15 de março. Segundo ela, as novas regras proporcionarão uma comparação entre as opções que o GAO alega estarem não sendo observadas.
–O GAO caracterizou o processo como incompleto antes de ele Ter terminado, assinalou a assessora de Comunicação. Ela defende o desenvolvimento de uma regra que seja inclusiva e aberta. (Washington Post, 8/3)