Pesquisador lança obra sobre ecotoxicologia
2005-03-07
Um novo olhar sobre a ecotoxicologia é proporcionado pelo livro que está sendo lançado por Fausto Azevedo, pesquisador e ex-diretor do Centro de Recursos Ambientais (CRA) da Bahia. Com a obra A Ecotoxicologia na Análise do Risco Químico, Azevedo propõe que as substâncias químicas, sejam naturais ou sintéticas, não são vilãs, em princípio. –Sua nocividade pode aparecer só quando produzidas/empregadas/dispostas de maneira inadequada, isto é, sem o devido respeito à sua toxicidade, destaca. Segundo ele, o termo ecotoxicologia foi criado pelo pesquisador francês René Truhaut em 1969.
O livro foi coordenado pelo próprio Fausto Azevedo, que é farmacêutico-bioquímico com mestrado em Ecotoxicologia e especialização em Saúde Pública, e por Alice da Mata Chasin, mestre em análises toxicológicas, professora de Toxicologia da Faculdade Oswaldo Cruz e orientadora do curso de Pós-Graduação em Análise Toxicológica da Universidade de São Paulo (USP).
Nele estão reunidos artigos técnicos assinados pelos coordenadores da publicação e por renomados estudiosos e pesquisadores do tema. São eles: Adelaide José Vaz (farmacêutica e professora da Universidade Paulista), Afonso Celso Bainy (oceanólogo e professor da Universidade Federal de Santa Catarina), Erasmo Soares da Silva (professor e perito-criminal toxicologista do Instituto Médico Legal de São Paulo), Irene Videira de Lima (professora da Faculdade Oswaldo Cruz, em São Paulo), Maria Beatriz Boher Morel (doutora em ciências e especialista em Ecotoxicologia e Ecologia de sistemas Aquáticos).
Outros estudiosos que assinam artigos são: Maria de Fátima Menezes Pedrozo (professora de Toxicologia e Epidemiologia em Saúde Pública da Universidade Paulistas e perita-criminal do Instituto de Criminalística de São Paulo), Mônica Maria Paoliello (professora da Universidade Estadual de Londrina, no Paraná), Nilda Alicia Galego Gandara de Fernícola (farmacêutica-bioquímica formada pela Universidade de Buenos Aires e professora de cursos de mestrado e doutorado em Ecotoxicologia da Universidade de São Paulo) e Sandra Hacon (bióloga e bacharel em Ecologia, doutora em Geoquímica, com pesquisas feitas em diversas instituições internacionais e na Comissão Nacional de Energia Nuclear/CNEN).