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2005-03-07
O prédio histórico da Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grandes do Sul (UFRGS), na esquina da avenida Osvaldo Aranha com Sarmento Leite, está vazio em fevereiro, mês de férias e calor infernal em Porto Alegre. Mas numa sala escondida pela monumental escada do edifício, cinco pessoas trabalham em turno integral.

São os pesquisadores do Laboratório de Comunicações que, nos últimos anos, produziram vários estudos científicos, publicados no Brasil e exterior, sobre o efeito das radiações eletromagnéticas do telefone celular na cabeça das pessoas. O que os ocupa no momento é um estudo inédito sobre a incidência das radiações no organismo de crianças e adolescentes.

O trabalho começou há seis meses e teve seus primeiros resultados apresentados no Fórum Social Mundial, em janeiro. — Nos estudos com adultos, constatou-se que quando o aparelho convencional é encostado no ouvido, a maior parte da energia passa a ser absorvida em tecidos muito sensíveis do cérebro, diz o professor Álvaro Salles, coordenador do projeto. Segundo ele, com o celular a menos de 2 cm do corpo, o grau de absorção da radiação supera o limite estabelecido pelas normas da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O limite é de 2 miliwatts por grama de tecido.

Nos organismos em formação, como é o caso de crianças e adolescentes, a onda eletromagnética penetra mais do que na cabeça dos adultos e a absorção específica, por conseqüência, é maior. — Tudo que pode acontecer com homens e mulheres, é pior ainda nas crianças. A caixa craniana, mais espessa, funciona como uma proteção para os tecidos mais sensíveis do cérebro. Mas nas crianças essa proteção é muito mais fina, então ela está mais desprotegida, explica Salles, que acrescenta: além do mais, os tecidos nas crianças se reproduzem mais rapidamente, então qualquer efeito danoso pode ser muito mais crítico.

Os pesquisadores estão inteiramente envolvidos com o novo trabalho do Laboratório da UFRGS que, segundo eles, é o primeiro no mundo a trabalhar com um modelo original, isto é, em vez de apenas fazer uma projeção a partir dos dados obtidos com adultos, o estudo tem como base a tomografia computadorizada do cérebro de um menino. Para obter dados mais precisos a cabeça foi dividida em mais de 12 milhões de cubos com menos de 1 milímetro. — Os tecidos não são homogêneos, então, sem essa especificidade não se obtém resultados confiáveis, explica o professor Salles. Esse grau de detalhamento é possível graças ao apoio de um supercomutador Cray T-94, com alta capacidade de armazenar dados.

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