Dos 610 analistas ambientais que serão contratados por concurso público para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), nos próximos meses, apenas sete serão lotados no Rio. Nas 15 unidades de conservação ambiental do estado atuam hoje 53 agentes de fiscalização e 67 analistas - profissionais de nível superior que exercem funções técnicas, e eventualmente podem reforçar a segurança das áreas.

O Ibama ainda não definiu quais unidades fluminenses receberão os novos servidores. O edital deve ser publicado em meados deste mês, e a seleção se realiza num período de 90 dias. O concurso foi anunciado pela ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, no dia seguinte ao assassinato do ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro, na Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu. – Precisaríamos de mais funcionários, mas temos que obedecer às restrições do orçamento - lamenta Marcelo Moreira Prado, chefe da Administração e Finanças do Ibama-Rio. Segundo Marcelo, a lei 10410/02 prevê que, com treinamento, o analista pode atuar como fiscal. Atualmente, dos 67 profissionais da área técnica, 10% reforçam a fiscalização. – Constantemente pedimos reforço - explicou Marcelo. (JB 03/03)