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2005-03-04
Dezenas de empresas ligadas à área química juntas em um local onde a preocupação ambiental é permanente. Assim pode-se definir o 3º Pólo Petroquímico. As próprias indústrias admitem que há poluição. Contudo, as severas leis existentes fazem com que elas se mobilizem pela preservação do meio em que vivemos. Os programas preventivos e de controle são os mais variados. A meta é uma só: evitar ao máximo a degradação do meio ambiente.

Na Companhia Petroquímica do Sul (Copesul), programas ligados ao meio ambiente e ao controle de emissão de poluentes mobilizam uma série de profissionais. — Já estamos nesse processo desde que a empresa nasceu, em junho de 1976, relata o coordenador técnico de Meio Ambiente, Sepé Tiaraju Fernandes dos Santos. Segundo ele, a companhia entrou com esse processo já com a pressão de ambientalistas na época, que lutavam contra a instalação do Pólo Petroquímico em Triunfo. — Eles alegavam que os resíduos iriam acabar com o ambiente. Graças a essa discussão iniciamos os programas, destaca Sepé.

Atualmente, o grupo que lida com o ambiente dentro da Copesul é formado por quatro engenheiros e outros quatro técnicos de nível médio. — Trabalhamos com resíduos sólidos, líquidos e emissão atmosférica, lista Sepé. Mesmo sabendo das avarias ambientais que o Pólo pode causar, o coordenador destaca que a população não precisa se preocupar. Ao redor das indústrias, há um cinturão verde que atenua as emissões de poluentes no ar. Além disso, as árvores reduzem os ruídos. — Já existe isso para afastarmos a população. Nossa atividade é potencialmente perigosa e poluente. Preferimos manter distância das pessoas, reconhece Sepé.

O tão polêmico flare
Os dispositivos que mais chamam a atenção no Pólo Petroquímico são os flares. Trata-se das torres que invariavelmente são vistas com uma tocha acionada, o que espanta aqueles que vêem e não tem conhecimento do que se trata. O equipamento é acionado quando há algum problema operacional dentro da Copesul. — Quando um produto sai de especificação, não temos como reprocessá-lo. Então, precisamos eliminar, destaca Sepé. Assim, o produto é eliminado através dos flares, que queimam o gás para ele não ser lançado à atmosfera. —Se não queimar, uma nuvem é criada e levada pelo vento, onde há riscos de explosão, afirma o coordenador.

Polui, mas não tanto, diz Copesul
A poluição é um fator que domina a preocupação das empresas ligadas ao Pólo Petroquímico. Na Copesul, não é diferente. Contudo, Sepé Tiaraju reconhece que, em uma indústria química, muitas vezes, não há como conter a emissão de poluentes. — Em nosso caso, há elementos que fazem parte dos gases. Não há como evitar, explica. Na Copesul, há 23 fornos, três caldeiras e três flares. Nos fornos, é onde chega a matéria-prima, onde todos operam quase ao mesmo tempo. Neles, são queimados gases. — Polui, mas não tanto, avalia Sepé. São eliminados dos fornos Dióxido de Carbono, Óxidos de Nitrogênio e Enxofre. Esses elementos são os componentes da chuva ácida. Por isso, as emissões desses gases são reduzidas ou queimadas. Nas caldeiras, duas delas trabalham com carvão e uma com óleo. O carvão é utilizado por ser um material muito mais barato. Porém, elas recebem outros componentes, como gás e resíduos autorizados pela Fepam. Segundo Sepé, as caldeiras poluem através de materiais particulados (poeira) eliminados pelo carvão. — Podemos liberar até 150 miligramas por metro cúbico. Para evitar a emissão de material particulado além do permitido, os técnicos da Copesul utilizam outros componentes, como gás e óleo. As cinzas do carvão são vendidas para cimenteiras.

Os processos que ajudam a reduzir a poluição
- Efluentes líquidos – Todos são canalizados pelas empresas do Pólo Petroquímico. O material desemboca no Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes Líquidos (Sitel). Nada vai para o Rio Caí, proibido por lei. (Jornal Ibiá, 3/3)

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