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2005-03-03
Geraldo Hasse, especial para o Ambiente JÁ

Depois que o BNDES criou um programa nacional de financiamento do plantio de árvores de crescimento rápido, a CaixaRS lançou o Proflora, cuja meta é implementar 120 mil hectares de novas florestas até 2006, principalmente na Metade Sul. Embora o Brasil tenha cerca de 5 milhões de hectares de florestas plantadas, dois terços constituídos de eucaliptais – no Rio Grande do Sul, onde há 250 mil hectares de florestas plantadas, ainda predominam os pinheirais –, configurou-se nos últimos anos uma situação de desequilíbrio entre a oferta e a procura de madeira.

O plantio anual de 200 mil hectares de florestas de crescimento rápido não tem sido suficiente para atender as necessidades nacionais. Segundo a Sociedade Brasileira de Silvicultura, seria preciso plantar 600 mil hectares por ano para sustentar convenientemente a indústria brasileira de base florestal. Não por acaso a sustentabilidade dos negócios dependentes da silvicultura entrou na ordem do dia. Desde meados de 2003 fala-se do risco de um apagão florestal.

Mesmo que o alarma seja falso, o Brasil possui espaço territorial, clima e tecnologia para ser líder mundial nessa área. A cadeia do agronegócio madeireiro no país emprega um milhão de pessoas, responde por 3,5% do PIB e gera 8% da receita cambial. O extraordinário rendimento de árvores como o eucalipto australiano e o pinheiro norte-americano no ambiente brasileiro mudou bastante a configuração de um negócio outrora marcado por aventuras, clandestinidade e sonegação. Além dos riscos legais, explorar matas nativas já não é um grande negócio. Segundo o IBGE, as florestas plantadas já respondem por 65% da produção nacional de madeira e lenha (em 2002, esse índice era de 52%).Cada vez mais produzida dentro da lei, de acordo com normas ambientais, a madeira é uma commodity. Nos Estados do Sul, não é exagero falar da existência de uma vocação para a atividade florestal.

Depois de esgotar o estoque de madeiras nativas de maior valor (cedro, canela e pinheiro), o proprietário rural gaúcho criou uma relação estreita com as árvores de crescimento rápido. Na campanha, há mais de 100 anos os fazendeiros mantêm capões de eucalipto com dois objetivos: dispor de madeira para consumo na fazenda e proteger o gado do frio e do calor.

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