Ao final de seu testemunho sobre a legislação do Clear Skies Act de 2005, no mês passado, um oficial de Ohio representando dois grupos nacionais, estadual e local, sobre regulamentação da qualidade do ar, disse a um subcomitê da área ambiental do Senado que ficaria feliz em responder questões adicionais.

Três dias depois, as questões chegaram, oito do senador James M. Inhofe, Republicano de Oklahoma, secretário do comitê e corresponsável pela lei.

Mas apenas uma das questões escritas de Inhofe para a testemunha, John A. Paul, tinha a ver com a legislação do Clear Skies, primeiro maior desafio ao Clean Air Act em 15 anos, que o comitê está agendando para finalizar nesta quarta-feira (2/3). As questões restantes de Inhofe estão focadas em como os dois grupos conduzirão seus negócios, incluindo questões de taxação para os próximos seis anos.

Enquanto Inhofe estava dentro de seu direito de buscar informações financeiras de grupos que recebem benefícios da Agência de Proteção Ambiental (EPA), o diretor-executivo do grupo disse ter visto o requerimento como uma tática ameaçadora porque os grupos se opõem à lei. –Penso que foi intimidação, disse William Becker, que lidera o grupo, o Programa de Administradores Estaduais e Territoriais da Poluição do Ar, e sua organização irmã , a Associação Local de Oficiais de Controle da Poluição do Ar. – Eles disseram que nos investigam desde maio, assim, continua o modelo de intimidação, afirma.

Mas um porta-voz do comitê Will Hart, disse que Inhofe estava examinando registros de 200 grupos, embora não se dispusesse a nomeá-los.

Ao que tudo indica, a mudança do Clean Air Act transformou-se numa disputa entre grupos e o Senado, com direito à perseguição política. (NY Times, 1º/3)