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2005-03-01
Um estudo elaborado pelo Greenpeace Internacional neste ano mostra que 57 das 60 maiores empresas alimentícias do mundo tomaram a decisão de não comercializar produtos transgênicos na União Européia – algumas estenderam essa política para suas vendas em todo o mundo. Da lista constam grandes nomes como Carrefour, Oetker, Heinz, Kellogg e Heineken.

Diante desse cenário, o Paraná, que se declarou um Estado livre de transgênicos, destaca-se no mercado mundial como grande fornecedor de soja convencional e orgânica. — No momento em que os 25 países da União Européia se fecham para produtos geneticamente modificados, é importante que o Brasil aproveite a oportunidade de manter sua exclusividade no fornecimento de alimentos sem transgênicos. Para isso, outros Estados deveriam seguir o exemplo paranaense — disse Frank Guggenheim, diretor-executivo do Greenpeace Brasil.

O relatório sobre o mercado europeu foi apresentado por Lindsay Keenan, analista de mercado do Greenpeace Internacional, durante coletiva de imprensa realizada em Curitiba nesta segunda-feira, dia 28, com a presença do governador do Paraná, Roberto Requião. — Quando empresas com vendas anuais de 650 bilhões de euros implementam uma política contra transgênicos, fica evidente uma grande, consistente e duradoura demanda por produtos que não contenham organismos geneticamente modificados. Se o Brasil não suprir essa demanda, algum outro país ocupará esse espaço no mercado — afirmou Keenan. A rejeição a alimentos transgênicos não é exclusividade da União Européia. No Brasil, cerca de 80% dos consumidores são contra a liberação de transgênicos, segundo pesquisa realizada pelo Iser (Instituto de Estudos da Religião) em 2004.

Outros grandes mercados como a China também começam a exigir produtos sem modificação genética. Desde que o Greenpeace lançou seu guia de produtos com ou sem transgênicos na China, em abril do ano passado, 52 empresas se comprometeram a não utilizar matéria-prima transgênica em seus produtos. Entre elas estão Lipton, Danone e Carlsberg. Na China, a pressão por alimentos livres de transgênicos parte dos consumidores. Um estudo realizado em 2004 pela Ipsos, empresa internacional de pesquisa de mercado, indicou que dos 600 entrevistados em Beijing, Shanghai e Guangzhou (os três maiores centros econômicos da China), 57% não querem produtos transgênicos. O crescimento da rejeição é significativo, uma vez que no ano anterior esse índice era de 34%.

Países pioneiros na utilização e comercialização de transgênicos, como Estados Unidos e Argentina, negam aos consumidores o direito de não consumir transgênicos, tornam os agricultores reféns de corporações de transgenia e causam graves problemas ambientais. — Ao se manter um Estado livre de transgênicos, o Paraná está respeitando a vontade dos consumidores no Brasil e no exterior, os agricultores e o meio ambiente - analisa Guggenheim.

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