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2005-02-28
Dois anos e dois meses depois de ter sido suspensa, por problemas ambientais, a dragagem do porto de Santos recomeçou. O impasse foi resolvido com a ajuda de ostras, trazidas de Santa Catarina. Os moluscos estão sendo usados para monitorar o nível de contaminação do material retirado do fundo dos canais de navegação e jogado no mar, na chamada área de descarte ou bota-fora, a 15 quilômetros do porto. As ostras ficam em tubos, ligados a bóias, na área de descarte do material dragado. Mensalmente, elas serão analisadas e será verificado se a contaminação desses moluscos por resíduos está dentro dos parâmetros tolerados para o ecossistema marítimo.

Foram compradas aproximadamente 7.000 ostras do tipo Giga. O custo total do processo de monitoramento, que incluiu outros procedimentos além da análise das ostras, é estimado em R$ 3 milhões para 12 meses. As ostras estão sendo fundamentais para resolver um problema que poderia afetar as exportações brasileiras. Sem dragagem há aproximadamente dois anos, o calado (profundidade) do porto estava diminuindo. Com isso, os navios não podem ser completamente carregados.

Pelo projeto original do porto, o calado deveria variar de 12 a 14 metros, dependendo do local. Com a falta de dragagem, esse calado diminuiu e passou a variar de 10 a 12 metros. De acordo com Edson Dias Gonçalves, coordenador-geral de Avaliação de Política de Transportes do Ministério dos Transportes, os navios estavam saindo do porto de Santos com 70% da carga que poderiam levar.

Em 2004, o porto embarcou 67 milhões de toneladas. Segundo Gonçalves, a dragagem permitirá que exista capacidade para embarcar até 90 milhões de toneladas por ano, se houver demanda. Depois de fazer a dragagem de manutenção, para restaurar o calado original do porto, o governo estuda fazer nova dragagem, para aumentar o calado para 15 metros e permitir o acesso de navios com maior capacidade de carga. Os embarques no porto têm crescido ano a ano: 16% de 2002 para 2003 e 13% de 2003 para 2004. A expectativa é que em 2005 haja crescimento de 8% a 10%.

O governo modificou o projeto de obras nas perimetrais (vias de acesso) ao porto de Santos, para tentar obter mais rapidamente as licenças ambientais e enquadrar as obras dentro do limites orçamentários. Não haverá túnel ligando Guarujá ao porto e também não haverá mais mergulhão (rebaixamento no trecho próximos aos armazéns 2, 3, 4 e 5). A obra deve ser feita até o final de 2006. (FSP 25/2)

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