A população de focas está declinando na região Oeste do Alasca, segundo levantamento de pesquisadores, a uma taxa de 6% ao ano, desde 1998. Até 1911, a caça a esses animais dizimava 100 mil exemplares por ano. A proibição ocorreu somente em 1984. De mais de 2 milhões de exemplares, em 1948, elas passaram para 1,1 milhão em todo o mundo, sendo de 750 mil a 800 mil nas ilhas do Alasca e redondezas.
Segundo o zoólogo Rolf Ream, do Laboratório de Mamíferos Marinhos, com sede em Seattle, Estados Unidos, ainda não foi descoberta a causa deste declínio mais recente da população de focas no Alasca. As focas do Norte têm mostrado comportamento de padrão populacional similar ao do leão marinho, que também começou a declinar e depois praticamente desapareceu, estando agora na lista de espécies ameaçadas de extinção. Por enquanto, as focas do Norte do Alasca estão sendo consideradas como espécie em número insuficiente para garantir sua sustentabilidade, mas ainda não como ameaçadas ou em extinção – pelo menos, não oficialmente.
–Estamos tentando ver se encontramos evidências de falta de alimento no Mar Berinng oi no Norte do Pacífico, diz o Dr. Alan M. Springer, oceanógrafo da Universidade do Alasca, em Fairbanks, e líder de um estudo que busca rastrear as fêmeas focas através de sinais de satélite, num estudo que começou em novembro do ano passado.
(NY Times, 26/2)