Conforme a superintendente regional da Corsan, Beatriz Stark, a empresa já enviou à Promotoria Especializada (Defesa Comunitária) as exigências que devem ser cumpridas pelas indústrias de pescado de Rio Grande para que seus efluentes sejam tratados na Estação de Tratamento de Esgostos (ETE) da Corsan. Stark destacou que as empresas devem encaminhar um estudo contendo a caracterização dos efluentes, ou seja, seus aspectos físicos, químicos, bactereológicos e quantitativos. De acordo com a superintendente, após o término da obra da nova estação, as características serão modificadas e haverá melhores condições de tratar os efluentes, zerando seus índices poluentes. O tratamento dos efluentes pela Corsan foi acertada em reunião realizada no último mês, entre o Ministério Público, as indústrias de pescado e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), e tem como objetivo diminuir o índice de poluição causado por estas empresas em Rio Grande e adequá-las as exigências ambientais, já que separadamente tais indústrias não possuem condições de realizar o tratamento. (Jornal Agora, 29/08)