Coalizão é formada para prevenir vazamentos de óleo na América do Norte e Ásia
2005-02-25
Respondendo ao pior vazamento de óleo nas águas do Alasca desde o desastre do Exxon Valdez, ocorrido em 1988 – o derrame de dezembro de 2004 do Selendang Ayu in, nas Ilhas Aleutian do Alasca – uma coalizão de negócios foi formada nesta quinta-feira (24/2) para propor medidas a fim de prevenir acidentes similares. A Pareceria para a Segurança de Operações de Navios (SSP) propôs nove medidas para prevenir tragédias como as ocorridas no ano passado e em 1989. O termo de constituição da organização está no site: http://www.alaskaoceans.org/sao/ssp.htm.
O principal objetivo da entidade é reduzir o risco de vazamentos e colisões em diversas áreas por onde navios mercantes circulam todos os anos entre portos da costa Oeste da América do Norte e a Ásia, especialmente nas águas sensíveis do Refúgio Nacional da Vida Marítima do Alasca.
A SSP está discutindo com oficiais federais no Alasca a fim de exploras futuras ações necessárias para prevenir desastres marítimos. A organização não-governamental vai também realizar investigações sobre acidentes e irá ao Congresso para participar de audiência.
No acidente ocorrido com o Selendang Ayu, em dezembro último, seis membros da tripulação morreram. As agências governamentais estimam que 321.047 galões de óleo cru vazaram, além de 18 mil galões de diesel, no mais remoto refúgio ecológico. Além da Universidade do Alasca, fazem parte da nova organização o Centro do Alasca para o Meio Ambiente; o Fórum de Responsabilidade Ambiental do Alasca; Conselho de Conservação Marítima do Alasca; Cook Inlet Keeper; Comunidade Indígena Urbana do Noroeste; Ocean Conservancy; Jim Ayers, diretor da Oceana para a Região do Pacífico; Pacific Environment; Associação de Pescadores Nativos do Alasca; WWF; TDX Corporation e vários cientistas. (Common Dreams Org, 25/2)