O conglomerado francês Areva, um dos maiores fabricantes de reatores nucleares do mundo, embarcou em uma ofensiva para tentar convencer o governo brasileiro a retomar as obras da usina nuclear de Angra 3. Na semana passada, a presidente da empresa, Anne Lauvergeon, deixou seu gabinete em Paris e veio ao Brasil. Visitou os ministros do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e o secretário de Comunicação e Gestão Estratégica, Luiz Gushiken. O presidente Lula já havia mantido contato com Lauvergeon em Davos, na Suíça. Em Brasília, Laugergeon ofereceu acordos de cooperação tecnológica na área nuclear e condições de financiamento vantajosas, caso o governo decida retomar a usina. A Areva é a fornecedora de equipamentos de Angra 3, cujas obras foram paralisadas em 1985 por questões financeiras. (JC e CP, 21/02)