Um recente levantamento da Academia Real de Engenharia da Inglaterra mostrou que a opção pela energia nuclear, no que diz respeito a preço, é melhor. Trata-se do segundo meio mais barato de gerar eletricidade, a 2,3 centavos de libra por quilowatt/hora (KWh), apenas mais cara que o gás natural – 2,2 centavos por KWh. Já a energia eólica custa mais de 5 centavos o kWh.

A defesa da energia nuclear é corrente no governo francês, também, que, no entanto, está entre os países europeus que apresentam a menor probabilidade de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Cada país membro da União Européia terá que reduzir suas emissões em pelo menos 8% sobre os patamares de 1990, isto até 2010.

Até o final de 2003, a França estava fora de seu alvo em cerca de 10%, e apenas a Suécia e o Reino Unido tinham a expectativa de atingir suas metas de redução das emissões.

Para a França, a meta significa 552 milhões de toneladas de gases estufa por ano. A despeito disto, a França ainda busca meios de reduzir suas emissões que não seja exclusivamente pelo uso da energia nuclear.

As emissões de dióxido de carbono baixaram 15.5% na França, entre 1990 e 2001, isto principalmente porque a indústria diminuiu as suas em 25%. Contudo, o que aumentou bastante – 22% – foram as emissões geradas por meios de transporte e aquecimento de residências. Só na área de transportes (veículos), as emissões aumentaram mais de 26% desde 1990, e as de aquecimento de casas, mais de 12%. Esses dois últimos setores contaram para a produção de 47% dos gases estufa emitidos pelo país em 2001. (BBC, 19/2)