Gravataí enfrenta racionamento diário
2005-02-17
A população e as empresas de Gravataí sofrem com o racionamento de água durante oito horas ao dia. O prefeito, Sérgio Luis Stasinski, conta que a situação é preocupante, mas ainda não foi feita uma avaliação do prejuízo para o município. — Algumas empresas estão trabalhando com 30% da capacidade e outras entraram em férias coletivas, diz. Se permanecer o racionamento, o prefeito diz que na General Motors a produção pode ser reduzida. A empresa foi procurada, mas não confirmou a hipótese. Stasinski afirma que a situação poderia ter sido evitada e conta que o município enviou um ofício de alerta ao Comitê Gerenciador da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí. No documento, a prefeitura cobrou providências sobre a captação irregular de água e o risco de novas licenças liberadas pela Fepam. A prefeitura diz que ainda não teve retorno do documento enviado em agosto de 2004. No dia 4 de fevereiro, foi decretado estado de emergência em Gravataí. Na segunda-feira, foi feita uma inspeção na margem do rio Gravataí, que está com 30 centímetros de água. Se houver mais chuva, a Corsan pode acabar com o racionamento. Stasinski cobra ainda a construção de uma barragem de correção na nascente do rio. (Celulose Online, 16/2)