(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-02-16
1) Aquecimento Global não é Efeito Estufa:
Efeito estufa é um fenômeno natural que assegura a manutenção da vida na Terra. Graças ao Efeito Estufa, ou seja, aos gases que compõem a atmosfera há milhares de anos, a temperatura média do planeta é de aproximadamente 15 graus centígrados, favorecendo a manutenção da vida tal como a conhecemos.
Aquecimento Global é o nome que se dá ao fenômeno causado, entre outros fatores, pela queima progressiva de petróleo, carvão e gás, e que agrava o chamado Efeito Estufa. Segundo os cientistas da ONU, não há dúvidas de que a humanidade contribui para o aquecimento global. O que não se sabe exatamente é em que proporção isso acontece.

2)Aquecimento Global não tem nada a ver com Camada de Ozônio:
A camada de ozônio tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do sol. A exposição excessiva à essa radiação provoca queimaduras e pode causar câncer de pele. A camada de ozônio é destruída pela ação de alguns gases industriais como o CFC (Clorofluorcarbono). Tratados internacionais estabeleceram a substituição desses gases por outros que não destruam a camada de ozônio. O aquecimento global não tem portanto qualquer relação com a camada de ozônio.

3) Os Estados Unidos assinaram o Protocolo de Kioto:
Ao contrário do que se pensa, os Estados Unidos assinaram o Protocolo de Kioto no segundo governo Clinton, em 1997. Mas nem Clinton, e muito menos George W. Bush, ratificaram o protocolo. A ratificação significa o endosso do Parlamento de cada país ao documento. Os Estados Unidos sozinhos emitem 25% de todos os gases estufa do planeta. Transformam em fumaça 20 milhões de barris de petróleo por dia. O governo americano alega que a implementação do Protocolo implicaria em custos danosos à economia daquele país. E consideram injusto que países como China, Índia e Brasil não tenham compromissos formais de redução.

4) As regras básicas do Protocolo:
O Protocolo de Kioto prevê que os países ricos ou industrializados (do chamado Anexo 1) reduzam suas emissões de gases estufa ( dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros) em pelo menos 5% ( cada país tem sua meta diferenciada) tendo como base o ano de 1990. O primeiro período de compromisso do Protocolo é entre 2008 e 2012. Outros períodos de compromisso serão necessários para que se resolva o problema do aquecimento global. Estima-se que seria necessário reduzir em 60% as emissões atuais de gases estufa na atmosfera para conter o aquecimento global.

5)Por que só os países industrializados tem que reduzir emissões?
Ratificado por 136 países ( esse era o número no início de fevereiro) o Protocolo de Kioto definiu que apenas os países industrializados tem o compromisso formal de reduzir suas emissões. A lógica é a seguinte: esses países (36) são os principais responsáveis pelo aquecimento global, pois são os que historicamente mais lançaram gases estufa na atmosfera. De acordo com o governo brasileiro, esses países contribuíram com 90% dos gases acumulados na atmosfera. Como o CO2 ( dióxido de carbono) leva séculos para se decompor, a queima de petróleo, gás e carvão que vem acontecendo desde a Revolução Industrial vai se acumulando lenta e perigosamente.

6)O Protocolo de Kioto não é um tratado para reduzir os gases poluentes:
A função do protocolo é reduzir o aquecimento global. Inúmeros gases poluentes ficaram de fora do protocolo.

7) Guerra diplomática:
Como a industrialização de países em desenvolvimento como China, Índia, Brasil e Indonésia aconteceu mais tarde, eles não tem a obrigação de reduzir suas emissões no primeiro período de compromisso do Protocolo de Kioto, entre 2008 e 2012. Entretanto, já há um forte lobby para que os países em desenvolvimento assumam a partir de 2012 compromissos formais de redução. A China já é o segundo maior emissor de gás carbônico do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Brasil e Índia estão entre os 6 maiores emissores. Um estudo das Nações Unidas, revela que as emissões de gases estufa dos países em desenvolvimento superarão as dos países desenvolvidos entre 2015 e 2020. Ainda assim, o bloco dos emergentes não aceita compromissos formais de redução.
(André Trigueiro/RBJA)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -